domingo, 2 de fevereiro de 2014

Interino, Eduardo Baptista pediu apoio ao pai, Nelsinho, para assumir o Sport



Prepador físico do Leão, filho do treinador que deu ao clube o título da Copa do Brasil, revela conversa: 'Liguei para ele, que me mandou fazer o que fosse preciso'.


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Por Recife
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A emoção tomou conta do técnico interino do Sport, Eduardo Baptista, após a vitória por 3 a 0 sobre o Náutico na noite deste domingo. Após agradecer o empenho dos jogadores e da comissão técnica, o treinador lembrou-se de uma conversa que teve com o pai, Nelsinho Baptista, ex-técnico rubro-negro e atualmente no comando do Kashiwa Reysol, do Japão. 
- Estamos no início da temporada, quando trabalhamos forte, mas os resultados não vieram. Fomos criticados, mas não deixamos de trabalhar. Quero agradecer aos membros da comissão técnica e aos atletas, que mostraram empenho desde o primeiro minuto. Tenho um mentor na vida, que é o meu pai. Então, liguei para ele e contei a situação e que precisava fazer mudanças, mas não sabia até onde poderia ir. Então, ele me disse: quem é o técnico do Sport? E me mandou fazer o que fosse preciso. A partir disso, chamei o Pedro Gama (analista de desempenho) e montamos uma estratégia – disse Eduardo Baptista, com os olhos cheios de lágrimas.
Eduardo Baptista Sport (Foto: Antônio Carneiro/ Pernambuco Press)Eduardo Baptista pediu conselho ao pai antes de assumir comando do Sport (Foto: Antônio Carneiro/ Pernambuco Press)

Dos integrantes da comissão técnica, Pedro Gama mereceu um destaque do treinador. Segundo Eduardo Baptista, o Sport traçou uma estratégia tendo por base tudo o que o Náutico fez no jogo da Ilha do Retiro.
- O Pedro Gama foi sensacional. Ele montou um estudo detalhado do Náutico e de todas as possibilidades da equipe deles. Montamos um cronograma com base nisso. Conversamos com os atletas e chegamos a uma estratégia de jogo. Essa estratégia foi cumprida à risca e isso foi fundamental para o resultado.
Com relação ao time, Eduardo Baptista enalteceu a entrega tática dos atletas do Sport. 
- Conversei com os atletas e perguntei onde cada um funcionava melhor. A partir daí, decidimos um esquema e pedi para que fosse seguido do começo ao fim. Mesmo que a gente levasse um gol. A partida do Érico Júnior foi de emocionar. Disse que ele poderia ficar sem tocar na bola e o menino fez exatamente o que pedi. Essa entrega de todos foi fundamental.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2014/02

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