 Tricolor sai atrás, vira, toma mais dois gols e comemora a primeira vitória em um clássico no ano. Timbu perde chance de reassumir a liderança.
Tricolor sai atrás, vira, toma mais dois gols e comemora a primeira vitória em um clássico no ano. Timbu perde chance de reassumir a liderança.
O Santa Cruz chegou por baixo e saiu por cima da Arena Pernambuco na tarde deste domingo. Eliminado da Copa do Nordeste no meio da semana pelo Sport e sem ter vencido nenhum no ano até então - três derrotas para o rival rubro-negro e um empate com o Náutico - o Tricolor começou mal o Clássico das Emoções.
Com apenas três minutos, tomou o gol. Tudo parecia conspirar contra. Só parecia. O enredo do jogo revigorou quem estava afundado. Vitória tricolor por 5 a 3. Respirou o técnico Vica, que ainda não tinha vencido nenhum clássico em Pernambuco.
Com apenas três minutos, tomou o gol. Tudo parecia conspirar contra. Só parecia. O enredo do jogo revigorou quem estava afundado. Vitória tricolor por 5 a 3. Respirou o técnico Vica, que ainda não tinha vencido nenhum clássico em Pernambuco.
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O resultado levou o Santa aos mesmos 14 pontos do Náutico, que perdeu a chance de retomar a liderança, roubada pelo Sport na véspera. O Rubro-negro venceu o Porto e abriu dois pontos de vantagem em relação aos rivais, nesta reta final do Hexagonal do Segundo Turno do Campeonato Pernambucano.
Baque relâmpago e reação
O gol alvirrubro logo aos 3 minutos do primeiro tempo deu uma falsa impressão. Quando Hugo abriu o placar, a torcida alvirrubra explodiu e certamente previu uma tarde vermelha e branca na Arena Pernambuco. Oportunista, o atacante aproveitou o passe açucarado de Marcos Vinícius após boa jogada pela linha de fundo. O camisa 9 só teve trabalho de empurrar para as redes. Do lado tricolor, antes de a bola chegar em Hugo, falharam Oziel, Renan Fonseca e o goleiro Tiago Cardoso.
A reação tricolor começou aos 23 minutos. Exatos 20 minutos depois da falha no gol alvirrubro, Renan Fonseca se redimiu. O zagueiro tricolor aproveitou uma bola mal cortada pela defesa timbu e emendou de primeira. Gol. Festa em três cores. Seria apenas a primeira das três falhas decisivas da remodelada defesa do Náutico, com Jackson na lateral direita e William Alves no miolo de zaga - substitutos de Hélder Maurílio, barrado na lateral, e Luiz Alberto, que se machucou seriamente e ficará cerca de três meses afastado. O pior estava por vir para os alvirrubros.
A avalanche tricolor
Na reta final do primeiro tempo, mais dois gols do Santa. No primeiro, uma infelicidade do jovem lateral-esquerdo Izaldo. Aos 34 minutos, ele primeiro acertou a própria trave ao tentar cortar um cruzamento. A bola voltou e o camisa 6 cabeceou errado, contra a meta alvirrubra. Gol contra. Santa 2 a 1. Abalado, Izaldo acabou substituído no intervalo por Zé Mário. Antes, o Tricolor chegou ao terceiro gol com Léo Gamalho. Em boa trama do ataque, mas também em mais um vacilo da zaga timbu. Estreante da tarde, o lateral-esquerdo coral Zeca acionou Caça-Rato, que foi à linha de fundo e cruzou na medida para Léo Gamalho escorar. O sétimo gol do atacante no Pernambucano. 3 a 1.
A festa tricolor aumentou aos 6 minutos do segundo tempo. Léo Gamalho recebeu passe em profundidade e chegou na frente de William Alves para tocar com categoria na saída de Tiago Cardoso: 4 a 1. Parte da torcida do Náutico então começou a deixar a Arena Pernambuco. Não bastasse, aos 23, Carlos Alberto recebeu a bola pela esquerda e fez um carnaval na defesa alvirrubra. Que terminou com um chute seco no canto. Outro gol para denunciar a péssima atuação do sistema defensivo do Náutico: 5 a 1.
O últimos suspiros do Náutico
Quando o resultado já era irreversível, o Timbu esboçou uma reação. Dois gols em dois minutos. Aos 41, com Elicarlos, e aos 43, com William Alves. Elicarlos recebeu passe de Zé Mário e bateu rasteiro no canto. Em seguida, William, de cabeça, aproveitou cruzamento na área. Um final surpreendente para um clássico cheio de reviravoltas e elementos que o tornaram inusitado do início ao fim.
O últimos suspiros do Náutico
Quando o resultado já era irreversível, o Timbu esboçou uma reação. Dois gols em dois minutos. Aos 41, com Elicarlos, e aos 43, com William Alves. Elicarlos recebeu passe de Zé Mário e bateu rasteiro no canto. Em seguida, William, de cabeça, aproveitou cruzamento na área. Um final surpreendente para um clássico cheio de reviravoltas e elementos que o tornaram inusitado do início ao fim.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/campeonato-pernambucano/noticia/2014/03/
 

 
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