
Desde 2003, único ano em que o zagueiro ficou sem título foi em 2013, pelo Santos; ao todo são 17 conquistas, sendo seis deles com a camisa rubro-negra
Propostas, negociações, frustrações e um final feliz. Nos últimos dois anos, esse foi o roteiro de um “longa-metragem” protagonizado pelo zagueiro Durval. Sonho de consumo da diretoria do Sport, o jogador, que estava no Santos desde 2010, era visto como a solução para os problemas defensivos do Rubro-negro desde sua saída. Na memória dos dirigentes – e da torcida – a imagem do defensor levantando a taça da Copa do Brasil, em 2008, era o bastante para que qualquer esforço fosse feito.
Prognóstico confirmado três meses após a volta do atleta. Após 23 jogos com a camisa rubro-negra, o camisa 4 voltou a erguer um troféu como capitão da equipe. Dessa vez, o tricampeonato da Copa do Nordeste - retomando assim a sequência de títulos iniciada em 2003, com o Paraibano, e interrompida apenas no ano passado. No currículo, já são 17 conquistas - dez estaduais, duas Copas do Brasil, uma Série B, uma Libertadores, uma Recopa Sul-americana e agora o regional.

Orgulhoso pela conquista, Durval, que habitualmente não costuma se prolongar nas palavras, não escondeu a emoção por voltar a vestir a camisa do Sport. Com mais um título no currículo, sexto pelo Rubro-negro, o jogador acredita que o fato de ter voltado para “casa” foi crucial para o bom início de temporada.
- Sei que a diretoria e a torcida esperavam muito pelo meu retorno e eu também queria voltar a vestir essa camisa. Desde que fui para o Santos, sempre disse que gostaria de voltar a ajudar o Sport e voltei porque sabia que poderia ajudar. É muito bom jogar quando a torcida toda apoia. Isso faz você crescer e o time também crescer junto. Para mim, foi muito positiva essa volta e acredito que para o Sport também.
Se existia dúvida de que eu não iria render com 33 anos, creio que ela não existe mais. A resposta está aí"
Durval
Mesmo ponderado nas declarações, Durval não esqueceu as insinuações de que, aos 33 anos, o jogador não conseguiria demonstrar o mesmo rendimento que tivera na sua primeira passagem pelo clube. Com o primeiro título após o retorno, o defensor acredita ter calado dos críticos.
- Desde que cheguei ouvi as pessoas falando que eu não jogaria a mesma coisa. Como disse anteriormente, não tinha que responder a ninguém, pois não tenho mais nada para provar. Tinha apenas que responder para a minha torcida e acredito que a resposta está aí. Se existia dúvida, creio que ela não existe mais.
Dentro de campo, de fato, a volta do atleta pode ser considerada determinante para o bom momento do sistema defensivo do Sport. Comparado com o início do ano passado, a evolução do setor é inegável. Em 23 jogos desta temporada, contanto Copa do Nordeste e Pernambucano, o clube sofrera 13 gols, nove a menos que em 2013. Feito que, na avaliação de Durval, precisa ser dividido com o elenco.
- Nesse caso, não tem só Durval. Acredito que a nossa defesa está bem, pois todo o time tem ajudado. Ninguém faz nada sozinho e essa evolução é de todos.
A felicidade pela Copa do Nordeste só foi deixada de lado quando Durval projetou o restante da temporada. Para o jogador, o título só será lembrando no final do ano, se o Sport conseguir manter a boa fase.
- O começo do ano está muito bom. Estamos tendo um bom início, mas nada disso irá adiantar se não fizermos um bom Campeonato Brasileiro. É preciso manter essa pegada.
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